O que um ateu convicto como John Lennon tem a nos dizer
sobre Deus? Na verdade por sua própria filosofia muito pouco, a não ser pela
paz que insistia em defender e a igualdade na qual se baseava seu
posicionamento ativista. Na verdade Lennon ansiava em seu coração por algo que
o Jesus que ele insitia em desacreditar havia prometido. Na canção “Imagine”, John idealiza uma sociedade utópica onde todos
seriam iguais, sem necessidades ou religiões, algo muito parecido com o céu prometido por
Cristo e supostamente negado na primeira estrofe da canção. De fato há algo
muito “cristão” na imagem de sociedade feliz e alternativa que Lennon sonhava,
porque ele esperava que a própria humanidade transformaria o mundo caótico na
Utopia imaginada na letra do seu maior sucesso. De uma forma subversiva e até
controversa John Lennon estaria encorajando a humanidade a ser como Jesus
Cristo em seus discursos instruia que fosse, embora ao contrário de Lennon, o
filho de Deus tivesse a certeza de que não se encotraria nos homens a força e o
amor necessário pra que o mundo se tornasse um lugar perfeito. John foi um
inconformado, que não achou o que buscava e nem pode ver o mundo do qual sua
música falava. Cabe a Deus saber se um dia verá, torcemos que veja.
“You may
say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day You'll join us
And the world will live as one”
But I'm not the only one
I hope some day You'll join us
And the world will live as one”
“Talvez você diga que eu sou um sonhador,
mas eu não sou o
único
Espero que um dia
você se junte a nós
E o mundo então
será como um só.”
Se essas palavras
não se aplicam a cada um dos que crêem nas palavras do Cristo, não sei quais se
aplicariam.
Gênio John Lennon! Você errou acertando.
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